Política é assunto controverso, logo é polêmico. Entretanto, não
significa que por ser polêmico a política não seja necessária. Nossas cidades, nossos estados
e o Brasil por um todo está debaixo de três poderes em que são realizados
políticas. Dois destes poderes são pela eleição direta através dos cidadãos
brasileiros. O povo democraticamente direciona seu representante no legislativo
e o seu governante no executivo, e os cristãos fazem parte deste processo.
A Bíblia, por outro lado, diz que nossa Pátria é o Céu (Filipenses 3:20). Diz que somos
peregrinos e forasteiros neste mundo (1
Pedro 2:11). Qualquer pessoa que fizer a lição de casa vai perceber que as maiores
promessas para Igreja apontam para outro Reino que não é deste mundo (João 18:36).
Que ligação existe entre ambos? Uma resposta que me satisfaz
está no conceito de que somos cristãos cidadãos. Antes de sermos cidadãos,
somos cristãos. Ser Cristão visa priorizar a direção dada em Matheus 6 sobre a busca deste Reino de Deus. Automaticamente isto requer de nós o conhecimento do tipo de
Reino a que Jesus veio estabelecer. Um Reino que foca o interior de uma
pessoa. Reino que visa libertá-los de si mesmos e dos pecados que a escraviza a
vida humana.
Por outro lado, ser cidadão requer obedecer a uma cartilha de direitos e deveres. O cidadão é quem constrói a sociedade. Significa
observar as leis e as cumpri-las. Significa respeitar o direito de outros.
Na aplicação conjunta destes conceitos de sermos “cristãos cidadãos”, vamos perceber que os dois títulos se referem a cidadanias. Requer de nós o bom senso para administrá-las com discernimento. Compreender que o mundo não tem uma população apenas cristã, e por isto, o Estado precisa atender universalmente.
Agora, pela ordem dos
títulos, estou também querendo dizer que uma cidadania é mais importante do que a
outra para nós cristãos. Porém, devo inferir ao mesmo tempo a consideração de
que a mais importante não se impõe a menos importante. Isso não é contraditório,
pois somos como forasteiros neste modelo de sistema secular. O nosso dever é
ceder o direito a aqueles que pertencem a este mundo do jeito que Ele está. Ceder
não significa que devemos deixar de compartilhar o amor de Deus ou mesmo que devemos conformar com a
decadência da humanidade, mas que devemos a dar a eles o que é de direito
deles.
Na aplicação conjunta destes conceitos de sermos “cristãos cidadãos”, vamos perceber que os dois títulos se referem a cidadanias. Requer de nós o bom senso para administrá-las com discernimento. Compreender que o mundo não tem uma população apenas cristã, e por isto, o Estado precisa atender universalmente.
Jesus ensinou isso em Matheus 22. Naquele momento Jesus se mostrou como
exemplo dos dois Reinos, mostrou as duas cidadanias, uma onde era Rei e outra onde
era cumpridor de leis. Jesus deu a dica que chegará o dia onde céu e terra estarão sob seu governo. Porém, nesta atual dispensação que vivemos, Cristo ensina que ainda não é o momento
de fazer uma revolução política e geográfica. A revolução compreendida por
Cristo é mais profunda, direcionada ao cerne do ser humano. A prioridade de Jesus não
começa no exterior das pessoas, mas em estabelecer o Reino no coração das almas
que por Ele se decidirem.
Deus abençoe
Nenhum comentário:
Postar um comentário