quarta-feira, 26 de setembro de 2012

SABERÃO QUE SOU O SENHOR



Existe uma fala que destaca os meus olhos no final do cap. 38 de Ezequiel e no verso 6 do 39 - E SABERÃO QUE SOU O SENHOR... 

No contexto, Deus através do profeta adverte a uma série de tratamento que ocorrerá a Gogue de Magogue.

Quem é Gogue de Magogue? Alguns acreditam ser um povo do norte opositor a Israel, outros a própria Rússia e alguns até uma pessoa. Mas o que sabemos é que Magogue vem de uma descendência em Noé como registra em Gênesis 10:2 e por especulação achamos que provém do lado extremo Norte de Israel.

É contra Gogue que começará o Armagedon, justamente por eles serem opositores do povo de Deus. Este texto é uma citação sobre o tal dia em que saberão que Ele é o Senhor. Acredito que Jesus é o Senhor, logo, acredito que todos saberão que Jesus é este que vai submeter a Gogue ao tratamento do conhecimento de Quem Ele é.

Não tenho problema em saber que Deus pode dar e tirar a vida. Em outras palavras, que Deus mata. É forte este termo. Deus é soberano e isto é inquestionável para quem crê na Revelação Dele. Acrescente a isto o fato de que Ele mesmo vem alertando que este tempo chegará através das Escrituras e que será um tempo de profunda dor para aqueles que se opõe ou não são por Ele.

Creio que ainda não é tempo de subjugar as nações, mas este tempo se aproxima como avião supersônico. É possível sentir a urgência dos nossos dias pelos sinais da própria croação. O tratamento de Deus está às portas.
Quando penso neste futuro que virá, imediatamente penso no texto de Habacuque 2:14 que diz: "Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas cobrem o mar."  Toda a terra se encherá  do conhecimento é a mesma ação do saber através do tratamento de Deus.  Conhecer é saber.

A Glória de Deus manifesta aos homens é Jesus. E a terra será inundada do saber quem Ele é. Isso me traz visualizações bíblicas através do que está escrito em parte do Ezequiel 39, que após o derrota apocalíptica de Gogue, as pessoas não usarão lenhas, mas as armas para fazer fogo. É um descrição de um novo tempo.

Em Isaías 2:4 diz que as armas virarão enxadas e as lanças em foices. Já pensou? Isto é um tempo de Paz. As nações serão amansadas, este é um dos significados do conhecer a Glória de Deus.

O tempo de paz vira após o tratamento de Deus contra os seus opositores. Tempo em que as armas perderão o sentido por não ter guerras. Logo, tão logo, o "logos" de Deus terá explicado as nações o que é a Glória do Senhor. Toda terra se inundará e assim os povos não mais perecerão por falta de conhecimento.

Todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é o Senhor e viverão sob a Luz do Rei dos Reis.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A advertência de Deus - Comecem bem e terminem bem.




"Por isso, filho do homem, diga aos seus compatriotas: ‘A retidão do justo não o livrará se ele voltar-se para a desobediência, e a maldade do ímpio não o fará cair se ele se desviar dela. E se o justo pecar, não viverá por causa de sua justiça Se eu garantir ao justo que ele vai viver, mas ele, confiando em sua justiça, fizer o mal, nada de justo que fez será lembrado; ele morrerá por causa do mal que fez." Ezequiel 33:13,14

Que texto forte! Os versículos iniciais desta passagem começam com uma advertência de Deus para o ofício do profeta. No Velho Testamento, o sacerdote é aquele que representa o povo perante Deus. O profeta é o inverso, ele representa Deus perante o povo. O profeta é a "boca de Deus" como popularmente conhecemos. No texto, o ofício do profeta é para advertir sobre a chegada da espada do Senhor para os ímpios. Deixa claro que Deus avisa antes de executar o juízo.

No decorrer dos versos, a Bíblia parece lembrar que o profeta é aquele que não deve priorizar a opção de ser patriota (como Jonas), ou mesmo de se achar com a opção de escolher ser boca de Deus ou não, porque se esta pessoa que deveria ser avisada morrer, o sangue cairá sobre o profeta.

Preciso inferir um pequeno comentário sobre o profeta que li em Jeremias 1:5 "Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações". Observe que Deus fala para Jeremias que o separou e o designou para profeta. Em outras versões, Deus fala que o "DEU" para ser profeta. O profeta não tem a opção de ser profeta, Ele foi separado e dado para isso. Deixar de cumprir isso revela desconhecimento de quem é Deus e do sentido da própria existência.

No verso 11 de Ezequiel 33, Deus revela o seu coração para que o profeta saiba qual a finalidade de sua advertência. Deus diz que não tem "prazer na morte do ímpio". Logo, o profeta não deve se guiar por outro caminho que não seja advertência para o arrependimento.

Chegamos ao verso 13, apesar de ainda está no contexto de profeta, à advertência é mais no geral, não apenas para o profeta. Os avisos agora são para os justos. O interessante que ao ler, nós não sabemos qual o critério Deus está usando para avaliar os não crentes, mas pelo conteúdo do texto podemos concluir que os justos precisam ficar precavidos para serem fiéis até o fim. O interessante é que um justo pode praticar a retidão todos os dias, mas se um dia se desviar para iniquidade, aquele dia pode definir seu destino. O próprio Deus diz que não lembrará todas as suas justiças, mas sim a iniquidade.
Muitos podem concluir que Deus está valorizando mais o erro do que o acerto, mas definitivamente não é isso. Tudo tem a ver com o culto racional. A Bíblia deixa claro que Deus não leva em conta em tempo de ignorância, mas convida todos os homens ignorantes ao arrependimento. O rigor é igual para todos que forem iguais em conhecimento. Aqueles que detêm mais conhecimento o peso é diferente.

O peso é diferente para o justo porque o mesmo tem capacidade de discernir, ou seja, o mesmo não é desconhecedor dos mandamentos de Deus. A abordagem do texto é para dizer que não podemos começar bem, mas devemos terminar bem. Que devemos escolher todos os dias o caminho da retidão e se manter firme Nele.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Discipulado - Faça como eu faço



A cada dia tem ficado mais evidente que a palavra convence, mas apenas o exemplo é que faz o discípulo. Podemos usar excelentes técnicas de abordagem evangelística, técnicas de motivação pessoal ou convencer as pessoas a irem a Igreja, entretanto a pessoa ao conviver com quem o convenceu, desejará algo mais profundo como a atitude. Conclusão: Se a pessoa não viver o que prega, possivelmente será mais vergonha do que honra ao Evangelho.

Observe outro detalhe: Não foi no período de Jesus que iniciou o discipulado. Biblicamente, o discipulado sempre existiu como podemos visualizar entre Moises e Josué, Elias e Eliseu, Noemi e Rute e muitos outros. Porém, foi Jesus que aperfeiçoou o discipulado a maneira de Deus, e como Deus, fez do discipulado a obrigação para Igreja Cristã.

O discipulado é a forma pela qual Jesus usou para ensinar aos seus aprendizes a respeito do Reino de Deus e a sua obra. No modelo de Deus, discipulado é ensinar com a própria vida, mostrando na prática como se faz. Há uma ordem para fazermos discípulos no modelo de Jesus, e sendo uma ordem do próprio Deus, não temos opção. Se cristãos, somos obrigados a discipular.

Agora, qual relação entre os parágrafos anteriores? Ambos se integram e aperfeiçoam o conceito de discipulado. Jesus deixou a obrigação do discipulado aperfeiçoado em seu exemplo. Ou seja, Ele ensinou a ordem: “Faça como eu faço” e não o método fariseu do "faça como eu falo." Vejo isso como dica: Se cristãos, vocês precisam ser exemplo antes de convencer alguém. Salvar a si mesmo antes de salvar os outros.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O consolo em ser ouvido.



Então Jó respondeu: Escutem com atenção as minhas palavras; seja esse o consolo que vocês haverão de dar-me. Suportem-me enquanto eu estiver falando; depois que eu falar poderão zombar de mim. Acaso é dos homens que me queixo? Por que não deveria eu estar impaciente? - Jó 21:1-4 NVI

Jó pede uma oportunidade para ser ouvido, pois isso servirá de consolo. Quantos de nós estamos em situação semelhante? Creio que muitos. Semelhante a Jó, diante de provações (provação é diferente de tentação), nós não temos saída. Sabe por quê? Porque quem nos prova é Deus. A nossa saída é passar por toda provação. O destaque deste texto é que aprendo que muitas vezes diante da provação o desabafo é o nosso único alívio.

Observe que nos versos 3 e 4,  Jó faz perguntas retóricas. Pergunta retórica é uma pergunta para a qual a pessoa que fez já sabe a resposta. Este é outro sinal que ele não apenas quer ser ouvido, mas ser compreendido na razão de sua queixa. O homem justo, reto e temente a Deus, vendo toda sua forma de vida ruir, toda a sua descendência morrer, toda a sua casa ficar sem paz e observar que o homem que não teme a Deus prospera em todas estas coisas. É um contraste frustrante.

Mas apesar de ser um momento intenso e confuso para Jó, ele mostra sabedoria para apontar que suas queixas não são contra homens. Se não são contra homens, as queixas de Jó são contra quem? A sabedoria de Jó está na leitura adequada de que as queixas não são contra, mas sobre alguém. Há uma diferença. Ele não se opõe a Deus, mas se queixa porque a luta está pesada demais e que diante disso ele está vendo o perverso prosperar (essa informação está nos versos seguintes).

O interessante é que Jó apresenta seus lamentos sem que isso seja ofensivo a Deus, pelo contrário, a sua queixa é verdadeira, transparente e sábia. Isto ensina que não é errado se queixar. Não é errado dizer que o fardo está pesado. Dizer que está cansado. Não é errado dizer que está fraco. Isto é ser transparente. Na verdade é ser humano. O errado é murmurar como a geração do deserto liderado por Moisés fazia. Errado é dizer que o motivo de sua aparente derrota seja Deus. É atribuir injustiça ao Justo. 

Que o Senhor ilumine ao nosso entendimento sobre a profunda visão do Livro de Jó